Sabe, dentro da minha cabeça o meu amor tinha prazo de
validade. Gravei uma mensagem no espelho que continha os dizeres: “faça o que
for necessário” para que eu me acostumasse com a ideia dia após dia. Se até lá
algo de fato não tocasse o meu coração e expulsasse aquela decisão, tudo
chegaria ao fim. Com o passar do tempo vamos relaxando nossas almas e a
preocupação com o bem-estar do outro se torna escassa. Será isso que chamam de
rotina? Ou o amor se esvaindo aos poucos – o desamor? Não adianta achar um ponto
fixo e se apoiar achando que as coisas vão mudar se o terreno é traiçoeiro.
Elas continuarão imóveis, do jeito que sempre foram, até te sufocarem. A única
que pode movimentar-se sou eu. E há duas decisões: ou ir cada vez mais
adentro de encontro a ele e aguardar a “sua chance” até Deus sabe quando, ou
correr dali com todas as forças para o mais longe possível daquilo tudo, sem
olhar para trás. Coragem, onde anda você?
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