Desordem...




Sabe, dentro da minha cabeça o meu amor tinha prazo de validade. Gravei uma mensagem no espelho que continha os dizeres: “faça o que for necessário” para que eu me acostumasse com a ideia dia após dia. Se até lá algo de fato não tocasse o meu coração e expulsasse aquela decisão, tudo chegaria ao fim. Com o passar do tempo vamos relaxando nossas almas e a preocupação com o bem-estar do outro se torna escassa. Será isso que chamam de rotina? Ou o amor se esvaindo aos poucos – o desamor? Não adianta achar um ponto fixo e se apoiar achando que as coisas vão mudar se o terreno é traiçoeiro. Elas continuarão imóveis, do jeito que sempre foram, até te sufocarem. A única que pode movimentar-se sou eu. E há duas decisões: ou ir cada vez mais adentro de encontro a ele e aguardar a “sua chance” até Deus sabe quando, ou correr dali com todas as forças para o mais longe possível daquilo tudo, sem olhar para trás. Coragem, onde anda você?

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